Tal como uma empresa procura adequar o seu produto ao seu mercado, procurando posicioná-lo da melhor forma, para satisfazer as necessidades dos seus clientes, também a Política se afirma cada vez mais como um serviço em que é necessário o Marketing. Um mito comum é pensar que se um político ou Associação tem departamento de Marketing ou faz Marketing, então é porque quer parecer mais do que aquilo que é. Estar preocupado com o Marketing é exatamente preocupar-se com as pessoas em primeiro lugar, pois quando bem feito, o Marketing permite “ouvir” e “sentir” o mercado para oferecer o melhor serviço. Marketing Político vs Marketing Eleitoral em 2 minutos Antes de abordar o Marketing Eleitoral, faz-se aqui uma diferenciação: Marketing político pretende ajudar a construir uma imagem de longo prazo entre o candidato ou associação e o seu eleitorado, através de um conjunto alargado de iniciativas. O Marketing Eleitoral é mais focado num conjunto de técnicas de comunicação e de pesquisa dado que o tempo é limitado, ou seja é de curto prazo. O Marketing Eleitoral pretende desta forma adequar o candidato ao seu eleitorado potencial tornando-o mais conhecido, compatibilizando o seu discurso com os anseios e desejos da população. Seja Marketing Politico ou Eleitoral, este tipo de função ganha cada vez mais relevância. Porquê? Vejamos o passado do “longíquo” séc XX. Comunicação do Candidato no séc. XX
- De um para muitos
- Unidireccional, sem troca de ideias
- Baseada em propaganda e materiais físicos (folhetos, canetas, autocolantes, sacos, etc)
- “Venda” de imagem.
Com a massificação da Internet, o aumento da informação e educação por parte da população e pelo número crescente de propostas alternativas, a afirmação precisa de ser mais completa: Comunicação do Candidato no séc. XXI
- Troca de ideias
- Adequação da mensagem específica e não geral (não serve para todo o país ou estrato social)
- Pesquisa das necessidades da população (recebe informação, trata, para depois oferecer a solução)
Sumarizando, o candidato (ou associação, mas falaremos doravante de candidato) necessita de:
- Perceber
- Compreender
Para atender às necessidades manifestadas pelo seu “mercado” neste caso a população. É assim necessário ouvir, refletir e ter um discurso adequado, que possa ser simples (mas não simplista) por forma a ser entendido e assimilado pelo público-alvo. Só assim é possível criar empatia que é um dos estágios mais importantes para o sucesso de uma campanha. As pessoas querem um líder em que possam acreditar, sentindo que são genuinamente ouvidos e que ele responde aos seus anseios.
O plano de Marketing Eleitoral em 1 minuto: Tal como num projeto empresarial, um plano de Marketing permite não só adequar o candidato como otimizar a utilização dos recursos, humanos e materiais à sua disposição. Não é necessário um manual, mas alguns pontos são relevantes:
- Ponto de partida: planeamento, sem isto não se consegue fazer o melhor caminho para o fim
- Envolvimento: quantas mais pessoas forem envolvidas mais motivadas se sentem e comprometidas com o projeto
- Pesquisa: dos adversários, dos problemas locais, das formas de solução, do feedback da população. Este é um dos tópicos de maior relevância e muitas vezes esquecido porque se considera ser complexo, moroso, caro e só ao alcance de grandes máquinas. Mas, se o candidato não souber por amostragem, quais os problemas da população, como pode propor as melhores soluções? Arrisca-se a “atirar ao lado”. Quais os pontos fortes dos adversários? E fracos? Como agir com cada um deles?
- Canais de comunicação: adequar os canais presenciais, com media, e redes sociais, cativar as pessoas.
- AVALIAR a performance: como o discurso está a ser percebido, através de novos estudos para adequar comportamentos.
Foi colocado em destaque este último ponto pois é o mais “desprezado”. Uma campanha é um ser dinâmico com pressões, alterações, mutações e a mensagem pode necessitar de ser alterada ou a forma inicial não ser a mais correta. Desta forma consegue-se um discurso e consequente posicionamento… consistente moderno atual e sintonizado com as expectativas dos eleitores.
Sim e agora, e como é que o SMS Marketing entra em jogo no Marketing Eleitoral?
– Qual é o canal de comunicação com uma taxa de penetração perto de 100% da população eleitoral, e que é lida 95% das vezes num espaço de 5 minutos? Não é o folheto, nem o comicio, nem o encarte, nem carta: é o SMS. E com as vantagens:
- Amigo do ambiente
- Chega à data e hora mais adequada de acordo com a comunicação do candidato
- Permite um efeito viral através do reencaminhamento, p.e. para convites para eventos
- O telemóvel está sempre ligado. Pode não ter acesso a redes sociais nem email mas todos recebem SMS.
- É personalizado e direto ao eleitor
- Não é preciso fazer nada para receber a não ser…ler
O “velhinho” SMS ainda é o canal de excelência para levar as pessoas a agir mais rapidamente, com o minimo de complicação, e “à prova” de sistemas operativos e de acessos à Internet. E para os candidatos permite a transmissão rápida de uma mensagem, de um convite, de uma ideia, com uma taxa de leitura que nenhum outro canal de comunicação oferece. O SMS é assim um dos veículos mais eficazes de comunicação com o eleitorado. Que outro canal permite em segundos chegar a centenas ou milhares de pessoas devidamente segmentadas? Nuno Seleiro
Marketing Asserbiz (www.asserbiz.com)
Fonte bibliográfica: Eloá Moniz. Marketing Político: conceitos e definições
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