
A velocidade é um elemento fulcral no desporto automóvel, e não só. Podemos ter o motor mais rápido, podemos ter o melhor design, podemos ter os melhores pneus, podemos ter o melhor piloto mas temos a melhor equipa? Temos o melhor conjunto? Temos a melhor solução?
Muito se tem falado na ascensão do mobile e da utilização dos smartphones como ponto de acesso à internet em praticamente qualquer local. Não é uma tendência…já é a norma.
No entanto nesta ascensão do móvel, pouco se tem falado no produto interno e na forma como as pessoas estão a trabalhar, como estão a mudar, e a um ritmo muito mais rápido do que a capacidade das empresas para gerir eficazmente essa mudança.
Os sistemas clássicos de recursos humanos foram desenvolvidos numa premissa de gestão baseada no local de trabalho, da sua organização, da optimização e pressão no trabalhador “in-loco”. Com o crescimento do uso dos smartphones, quer no âmbito profissional, quer no âmbito pessoal, surge um novo paradigma para a gestão dos recursos humanos: fará ainda sentido tentar gerir todo o método produtivo no local de trabalho?
Para 2015 esta desconexão entre o trabalhador e o local de trabalho aumentará ao longo do ano, de acordo com vários estudos, que apontam que os colaboradores tornar-se-ão mais móveis, assim como mais versáteis mas ao mesmo tempo mantendo ou mesmo aumentando o seu rendimento, mesmo fora do local de trabalho tradicional.
Esta mudança terá um impacto a vários níveis começando logo pela gestão e decisão de processos on-boarding e off-boarding, na gestão das comunicações corporativas, das quais a gestão das redes sociais é um bom exemplo, no acompanhamento das tarefas atribuídas a cada equipa, a cada trabalhador, assim como na monitorização e gestão do tempo de trabalho. São já muitas as empresas que aplicam esta forma de gestão com bastante sucesso como por exemplo a Dell, SAP, Apple, IBM, Microsoft, Adobe, AIG, Pearson Education, Nielsen, Salesforce, etc.
Em 2015 será impossível “fugir” a esta inversão ou evolução conforme a missão, visão e valores da empresa. Além do desafio externo (de tentar acompanhar os consumidores) as empresas portuguesas terão em 2015 um desafio interno, o de acompanhar e manter os seus colaboradores, a sua equipa, o seu bem-estar e a sua mobilidade para que no final de 2015 consigam responder à questão!
Estão a ultrapassar ou estão a ser ultrapassado?
Artigo redigido por:
Jorge Pacheco
Professor Universitário & Consultor
….casado com o digital e apaixonado pelo experiencial…
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