
Andreas Sjöström, vice-presidente da empresa de consultoria de tecnologia Sogeti, utilizou um microchip NFC implantado na sua mão para passar facilmente pela segurança de um aeroporto e entrar no avião. O microchip, do tamanho aproximado de um grão de arroz, fora injetado na sua mão com uma seringa antes de ser utilizado no Aeroporto de Arlanda, Estocolmo.
Esta já não é a primeira vez que alguém decide ter a tecnologia NFC à mão… literalmente. Já em 2014 contamos a história de um homem que decidiu implantar um chip NFC entre o seu dedo indicador e o polegar.
No caso mais recente, Sjöström fez o upload da sua identificação de membro EuroBonus das Sandinavian Airlines para o implante xNT e a sua leitura foi possível graças aos leitores NFC existentes no próprio aeroporto sueco, permitindo o registo do seu passe de embarque e do seu passaporte. O único processo necessário? Encostar a mão a um scanner.
Apesar da experiência bem sucedida, Sjöström explica que não é algo realista que vá de facto acontecer no futuro: “Isto foi só uma experiência sem qualquer plano de implementação pública. Quando se está a viajar, é sempre obrigatório apresentar um documento de identificação válido quando pedido.”
Apesar de continuarem a existir pessoas como Sjöström, que põem à prova os limites da integração da tecnologia no quotidiano, levanta-se a questão de se algum dia a sociedade como um todo desejará adotar esta fusão extravagante entre o corpo humano e a tecnologia, e se estes procedimentos se tornarão a norma. Quem sabe, talvez daqui a 50 anos haja adolescentes a pedir aos pais para fazerem um implante de microchip em vez de ser um piercing. Só nos resta esperar para ver.
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