
A cantora britânica Beatie Wolfe, cujo primeiro álbum foi lançado em 2013 como uma aplicação para iPhone que permitia à cantora aparecer em 3D perante os seus fãs quando o telemóvel era colocado num aparelho de plástico com espelhos específico para o efeito, já não é uma estranha ao conceito de utilizar diferentes tecnologias para aproximar a sua música dos fãs que a ouvem.
O seu mais recente álbum, “Montague Square”, disponível em CD ou download digital, está também acessível através de uma série de cartões de visita tecnológicos da Moo, que podem ser lidos por um smartphone através da tecnologia NFC – Near Field Communication. Estes cartões, denominados MOO’s Business Card+, já tiveram destaque anteriormente no SCOPE Art Show, em Miami Beach.
A cantora afirma que manter a tangibilidade do álbum mas ao mesmo tempo torná-lo interessante para a audiência fã de tecnologia, era algo em que “estava realmente muito interessada”.
Quando está a promover ativamente o seu álbum, Wolfe usa um casaco dourado criado por David Mason, que possui também tecnologia NFC e tem bordada a letra de uma das músicas, “Take Me Home”, inspirada pela amplitude e ondas sonoras da música. Ao tocar no casaco com um smartphone com NFC, este oferece acesso à música e ao videoclip.
Este é apenas um dos muitos usos que podem ser atribuídos à tecnologia NFC, sendo neste caso o epítome da ponte entre o mundo físico e o digital, e também uma aproximação do meio artístico com o universo tecnológico.
Diana Cavadas
Redes Sociais
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