A publicidade nativa – que pode ser descrita como anúncios publicitários (colocados em páginas que não as do anunicante) que são de tal forma coerentes com o conteúdo e o design da página onde se encontram, que aparentam ser conteúdo editorial e não uma forma de publicidade – tem assumido cada vez mais um papel preponderante no mundo do mobile marketing.
Um recente estudo da IHS Technology e Facebook’s Audience Network revela como o marketing/publicidade nativos são já o futuro do mobile marketing. Colocando a informação em números, o estudo indica que, em 2020, 63,2% de todos os anúncios mobile serão nativos e a publicidade nativa chegará aos 53,4 mil milhões de dólares em receitas.
Existem diversas razões pelas quais a publicidade nativa tem crescido exponencialmente.
Por um lado, as pessoas parecem preferir esta à publicidade tradicional, visto que se torna menos cansativa e visualmente confusa. Por outro lado, esta cria ao mesmo tempo um maior nível de engagement, e o uso crescente de smartphones e mobile apps facilita a inclusão deste tipo de anúncios na vida diária das pessoas. Acima de tudo, a publicidade nativa gera resultados, e os profissionais de marketing estão a perceber que é um canal onde vale a pena investir.
Não obstante, coloca-se frequentemente a questão de se este tipo de publicidade não estará, na verdade, a enganar os consumidores, ao fazer-se passar por conteúdo original da página em que estes estão mas sendo na verdade uma tentiva de vender algo aos mesmos. O debate tem-se mantido ao longo da expansão da publicidade nativa, levando as pessoas a indagar se esta será uma forma ética de fazer marketing.
No seguinte vídeo pode encontrar alguns exemplos de anúncios nativos, e decidir por si mesmo o interesse e valor deste emergente tipo de publicidade:
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