A empresa Three Square Market está a oferecer aos seus colaboradores a oportunidade de se voluntariarem para a implantação de um chip RFID NFC (nas suas mãos). A tecnologia NFC já é usada mundialmente para realizar pagamentos contactless e mobile, bem como outras aplicações profissionais.
Após a colocação, que será feita através de uma injeção e demora apenas alguns segundos, os seus utilizadores poderão efetuar compras no micromercado existente na sala de descanso da empresa, e os chips irão ainda acelerar e simplificar o controlo de acessos ao abrir portas, fazer login em computadores, entre outas atividades.
Do tamanho de um grão de arroz, os chips em questão são passivos, sem fonte de energia, e serão injetados na mão do utilizador, abaixo do polegar. Trabalharão em conjunto com um transceptor NFC existente no micromercado: quando a mão do utilizador se mover a uns centímetros do transceptior, o circuito passivo do chip codifica a identidade do utilizador num sinal que é depois refletido de volta para o transceptor, de forma a verificar a identidade.
A experimentação com implantação de chips NFC em pessoas já não é necessariamente novidade, tendo já sido feito antes por criativos como o Tiago Mesquita, que implantou um chip NFC à frente do coração, ou de um homem que optou por implantar o chip na sua mão.
Todd Westby, presidente-executivo de Three Square Market, prevê um futuro promissor para a tecnologia: “Prevemos o uso da tecnologia RFID para impulsionar tudo, desde fazer compras nos nossos micromarkets de escritório, abrir portas, usar fotocopiadoras, aceder aos nossos computadores de escritório, desbloquear telefones, compartilhar cartões de visita, armazenar informaçõesimédicas e de saúde e usar como método de pagamento noutros terminais RFID. Eventualmente, esta tecnologia será padronizada, permitindo que seja usada como passaporte, passe de transportes públicos, etc.”
Embora um implante subcutâneo talvez (sem dúvida) não seja para todos, não há como negar que a tecnologia está a evoluir e poderá efetivamente seguir por esse caminho, ou outros que poderão ainda surgir.
Diana Cavadas
MobilityNow
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